domingo, 6 de novembro de 2016



" Não se pode falar de educação, sem amor".
(Paulo Freire)

CANTINHO DA LEITURA

   
Importância de trabalhar assuntos como etnia no momento da leitura, pode auxiliar no desenvolvimento na criança, na fase do conhecer a si próprio e respeitas o outro.


   Muitos problemas presentes na sociedade, como o racismo, também se manifestam dentro da escola assumindo configurações próprias que afetam a vida de toda comunidade escolar. Escola e sociedade estão intimamente relacionadas. O que ocorre fora da escola causa impacto nela e a maneira como estas questões são tratadas no seu interior pode influenciar o contexto social mais amplo. Na escola o racismo se manifesta através do comportamento discriminatório de alunos, professoras/es, pais e funcionários e através dos materiais pedagógicos, mais especificamente dos livros didáticos. Como resultado temos, o baixo rendimento das crianças negras que por causa dessa discriminação se sentem inferiorizadas

    Com o intuito de fortalecer o debate sobre alguns temas que constituem verdadeiros dilemas para professores, mães e pais diante das discriminações sofridas por crianças negras de diferentes idades em seu cotidiano escolar, elaboramos esta lista com algumas sugestões de livros infanto-juvenis que podem ser compartilhados tanto na educação infantil e no ensino fundamental, quanto em casa, praças, becos e vielas. São eles:










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Como deixar a aula de leitura divertida e lúdica

Como contar literatura para crianças de uma forma lúdica e divertida

"Biografia de Tatiana Belinky"



    Tatiana Belinky (1919-2013) foi uma escritora de literatura infanto-juvenil, foi roteirista e tradutora de grandes obras russas e a responsável pela primeira adaptação para a televisão de O Sítio do Pica-pau Amarelo.
Tatiana Belinky (1919-2013) nasceu em São Petersburgo, na Rússia, no dia 18 de março de 1919. Desde pequena assistia a peças infantis com os pais. Fugindo da guerra civil na então União Soviética, sua família veio para o Brasil em setembro de 1929, fixando residência em São Paulo. Estudou no colégio Presbiteriano Mackenzie. Nessa época já brincava de teatro.     Com 18 anos concluiu o curso comercial, naturalizada brasileira, começou a trabalhar como secretária bilíngue e taquígrafa
A partir de 1948, o casal que já havia montado o grupo “Teatro Escola de São Paulo (TESP)” foi convidado por uma sociedade beneficente presidida por amigos da família e com o apoio da Secretaria de Cultura da Prefeitura de São Paulo, passa a fazer apresentações em diversos teatros da capital, parceria que durou quase três anos.
Em 1951 o grupo é convidado para se apresentar na TV Paulista. Tatiana Belinky foi a responsável pela popularização da obra de Monteiro Lobato, adaptou a “A Pílula Falante” e “O Casamento de Emília”, com grande sucesso. No ano seguinte foi convidada para a TV Tupi, onde o TESP levou ao ar o programa “Fábulas Animadas”. Fez a primeira adaptação para a televisão de “O Sítio do Pica-pau Amarelo”, com cerca de 350 episódios. Fez roteiros também para o programa “Teatro da Juventude”.
Ao deixar a televisão Tatiana Belinky passou a ser a responsável pela organização do setor infanto-juvenil da Comissão Estadual de Teatro. Durante sete anos, de 1972 a 1979, passou a escrever para colunas semanais sobre teatro e literatura infantil para vários jornais de São Paulo, entre eles, a Folha de São Paulo, O Estado de São Paulo e O Jornal da Tarde.
         Em 1984, publicou “Teatro da Juventude”, que reúne suas adaptações para o teatro. Em 1985 publicou suas primeiras obras autorais “A Operação Tio Onofre” e “Medroso! Medroso!”. É autora de mais de 250 títulos de literatura infanto-juvenil. Traduziu grandes autores russos, como Anton Tchekhov e Leon Tolstoi. Fez a adaptação de clássicos da literatura, entre eles, “Alice no País das Maravilhas”.
Tatiana Belinky recebeu importantes prêmios, entre eles, o Prêmio Jabuti, em 1994, com o livro "A Saga de Siegfried" e o Prêmio Fundação Nacional do Livro Infanto e Juvenil, 2003, categoria poesia, com o livro "Um Caldeirão de Poemas". Em 2009 foi eleita para a cadeira nº 25 a Academia Paulista de Letras.  

    De sua vasta obra destacam-se “O Caso dos Bolinhos”, “O Grande Rabanete”, “Tatu na Casca”, “Coral dos Bichos”, “Saladinha de Queixas”, “Olhos de Ver”, “Transplante de Meninas” e “O Livro das Tatianices”.
Tatiana Belinky faleceu em São Paulo, no dia 15 de junho de 2013.

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O que as brincadeiras podem influenciar no desenvolvimento da criança?




    A brincadeira desenvolve na criança a noção de espaço, a lateralidade, a coordenação motora, a interação com o grupo e tantas outras habilidades que podem ser desenvolvidas. Não podemos deixar que estas brincadeiras restrinjam-se ao pré-escolar. Devem perpetuar pelo ensino fundamental com brincadeiras adequadas à idade tentando diminuir o consumismo por brinquedos caros e solitários. Vamos resgatar aqui velhas brincadeiras de infância cujas vantagens são imensas!

A gatinha parda


    Faz-se uma roda, todos de pé. Escolhe uma criança para ficar no centro da roda com olhos vendados e com uma varinha na mão. As crianças começam a girar na roda e cantar: Ah, minha gatinha parda, que em janeiro me fugiu, quem roubou minha gatinha você sabe, você sabe, você viu? Todos se calam. A que está no centro da roda toca em alguém com a varinha. A que foi tocada deve miar como um gato. Quem tocou tenta descobrir que é. Se descobrir, diz o nome e quem miou vai para o centro recomeçar a brincadeira. Se não acertar continua sendo a do centro, recomeça a brincadeira até adivinhar quem é.

Amarelinha


1ª etapa – O primeiro jogador, joga a pedra na primeira casa (1) e com um pé só pula esta pisando no 2, depois no 3 e 4 ao mesmo tempo, depois no 5 com um pé só, e depois no céu ( 6 e 7) com os dois pés ao mesmo tempo. Vira e volta, quando chegar no 2 pega a pedra no 1 e pula fora. Depois joga no 2. Pula no nº 1 com um pé só, salta o 2 e assim por diante. Não pode pisar na linha senão é a vez do outro.
2ª etapa – Chutinho – Joga-se a pedra perto, antes da amarelinha. Começa a chutar sem tocar nos riscos, se errar é a vez de outra criança.
3ª etapa – Joga-se sem pedra com os olhos vendados, então diz: pisei? E as outras crianças respondem não. Se pisar e disserem sim é a vez de outra.
4ª etapa – De costas, joga a pedra por trás de si, sem ver ainda onde parou. Onde a pedra cair exclui-se marcando um x com giz. Vira e começa a pular igual à primeira etapa, porém na casa excluída pode-se pisar com os dois pés.

Batata quente


    Todos em roda, sentados no chão, com um objeto na mão vai passando e cantando a seguinte canção:
_ Batata que passa quente, batata que já passou, quem ficar com a batata, coitadinho se queimou!
    Quando disser queimou, a pessoa que estiver com o objeto na mão, sai da roda.




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Como trabalhar com um aluno com déficit de atenção?


Você descobriu que o seu aluno tem déficit de atenção,

não se desespere aqui vai algumas dicas melhorar o

desenvolvimento dele.




    A pessoa que tem dificuldade de aprendizagem é afetada em toda sua totalidade, ela sofre pela desvalorização e críticas que provém dos demais, pela subestimação que sente por não conseguir cumprir com aquilo que espera de si mesma, e com que os outros esperam principalmente no ambiente familiar. O fracasso na aprendizagem toca tanto o ser íntimo, como o social, justamente pelo lugar que tem o sucesso social em nosso mundo.
    Podemos dizer que o baixo rendimento escolar converteu-se em sinônimo de fracasso na vida. O sujeito é construído perseguindo as ideias que lhe são propostas ao longo de sua existência. Deste modo é o produto dessas identificações sucessivas que formam a trama do ser eu.
    Ocorre que nas sociedades ocidentais o sucesso, o dinheiro, a posse de bens e o poder que se desprende de tudo isso, representam o ponto mais alto dos valores que cada um sonha em possuir. Desta forma, triunfar na escola constitui uma perspectiva de conseguir mais adiante uma boa situação e, em consequência, ter a possibilidade de acessar o consumo de bens. O baixo rendimento escolar pressupõe a renuncia a tudo isso. Os problemas específicos de aprendizagem se expressam de diferentes formas e afetam distintas competências, é muito difícil observar as dificuldades de maneira isolada. É imprescindível ressaltar que na realidade as dificuldades podem surgir em mais de uma das áreas estudadas ou um sintoma pode devido a mais de uma causa. Neste caso, a análise de cada situação individual permitirá um trabalho mais efetivo.
    Para iniciar o nosso módulo abordaremos algumas estratégias que podem ser desenvolvidas com as crianças no que se refere a déficits de atenção.

Estratégias em sala de aula
– Sentar a criança numa área silenciosa.
– Sentar a criança perto de alguém que seja um bom modelo a seguir.
– Sentá-la próximo de algum colega que possa apoiá-la em sua aprendizagem.
– Orientar a atenção da criança para a tarefa que será iniciada. É importante ajudá-la a descobrir e selecionar a informação mais importante, organizá-la e
sistematizá-la.
– As rotinas de trabalho devem ser claras. Devem ser evitadas, na medida do possível variações imprevistas.
– Não é conveniente fazer atividades com limites de tempo. Isto pode favorecer condutas impulsivas.
– Permitir um tempo extra para completar seus trabalhos.
– Encurtar períodos de trabalho de modo a coincidirem com seus períodos de atenção.


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Como desenvolver a coordenação motoro fina na educação infantil


    

    
    Coordenação motora é definida como a capacidade de usar de forma eficiente os músculos do corpo obedecendo aos comandos que o cérebro envia. Existem três tipos de coordenação motora: a geral, a específica e a fina. Veja como cada uma delas funciona:

Coordenação motora geral

    Esse tipo de coordenação motora faz com que os adultos e as crianças consigam dominar os próprios corpos e assim controlar todos os movimentos, até os mais rudes. A coordenação motora geral é essencial para que as pessoas andem, rastejem, pulem e façam outros exercícios do mesmo tipo.

Coordenação motora específica

    A coordenação motora específica permite que as pessoas possam controlar os movimentos específicos para realizar um tipo determinado de atividade. Jogar futebol e jogar basquete usam de coordenações diferentes.

Coordenação motora fina

    A coordenação motora fina é responsável pela capacidade de usar de forma precisa e mais eficiente os pequenos músculos que estão no nosso corpo, para que assim eles produzam movimentos mais delicados e específicos que outros tipos de coordenação motora. A coordenação motora fina é usada para costurar, escrever, recortar ou para digitar.

    O professor da educação infantil, conhecedor dessas especificidades, deve elaborar atividades que possam auxiliar o desenvolvimento de todas as coordenações. Para trabalhar a coordenação motora geral, músicas gestuais e danças podem ser usadas para estimular as partes do corpo. 

    Rasgar papéis, modelar massinhas, ligar os pontos, desenhar traços geométricos e pintar dentro dos limites dos desenhos são atividades que auxiliam a evolução das habilidades motoras das crianças. No momento em que a criança precisa ser alfabetizada, ela já deve ter o mínimo do domínio da coordenação motora fina, para conseguir realizar tarefas simples, como segurar o lápis de maneira correta e fazer as curvas das letras. 






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Atividades para desenvolver a Coordenação motora fina



    10 ATIVIDADES PARA DESENVOLVER A COORDENAÇÃO MOTORA FINA